Acho a questão da violência complicada . Temos que delimitar quais locais/situações são de fato perigosos e evitá-los, principalmente com nosso filhos pequenos. Isso é uma atitude básica e sensata. Podemos porém ter uma atuação mais eficaz no que diz respeito às nossas atitudes individuais. Nossa relação com a confiança e o medo. O medo é uma atitude mental, intelectual. Que normalmente não ajuda em nada, frequentemente traz sofrimento. O medo está hipertrofiado em todas as mídias, na medicina e até na pedagogia! A confiança tem uma relação com o coração, com a presença. A confiança nos move adiante, o medo paraliza. A confiança depende de termos um sentimento de que as coisas vão dar certo. Esse sentimento é desenvolvido a partir de uma experiência de vida. Uma experiência que leva em conta o que acontece com maior frequência. O medo leva em consideração o que acontece com menor frequência, e se baseia nisso colocando o improvável como o mais provável.É muito importante que a criança pequena tenha a confiança por perto. Através dos ritmos da vida dela, da presença de adultos seguros que sabem o que é bom e o que é ruim para as crianças, de não intelectualizar precocemente. Lógico que não somos seguros de tudo o tempo todo, mas é importante desenvolver uma calma interna para lidar com os conflitos.
A sensação de confiaça se traduz na frase - o mundo é bom. A criança que tem essa experiência desenvolve um bem estar interno, uma certa alegria de viver. E carrega isso para a vida como um todo!
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